A OAB Mossoró, através da campanha Anjos da Educação, realizou a entrega de 24 kits escolares para crianças indígenas venezuelanas, das famílias Warao, que estão refugiadas em Mossoró, abrigadas no Lar da Criança Pobre. A doação foi realizada atendendo o pedido do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Uern (Neabi), que presta assistência às 21 famílias Warao residentes em Mossoró.
Na tarde desta quarta-feira, 23, as 24 crianças em idade escolar, de 5 a 17 anos, receberam o material escolar através da OAB Mossoró e foram vacinadas pela equipe de imunização da Secretaria Municipal de Saúde para começarem a frequentar a escola.
A vice-presidente da Subseccional, Diana Paula, e membros das comissões OAB em Ação e de Assistência à Criança, ao Adolescente e ao Idoso estiveram no abrigo para realizar a entrega do material escolar às crianças, junto ao empresário Elisângelo Fernandes, representante da Livraria Arte e Saber, parceira da campanha Anjos da Educação.
"Essas famílias vieram para o Brasil em busca de melhores condições de vida, e nós precisamos chegar junto, ajudando dentro das nossas possibilidades, para mostrar que eles podem sim encontrar uma vida melhor. A OAB realiza hoje essas doações de material escolar e esperamos ajudar todas as crianças quanto à sua educação, que sempre faz a diferença na vida das pessoas", disse Diana.
Segundo a pró-reitora-adjunta de Extensão da Uern, que também coordena o Neabi, a professora Eliane Anselmo, essas famílias já estão em Mossoró desde 2018, e a Uern vem realizando algumas ações de extensão com esse público, como forma de reduzir as dificuldades com que eles se deparam, que vão da comunicação ao básico para subexistência.
"Para matricular as crianças na rede de ensino era preciso garantir a vacinação de todas contra a Covid-19, então solicitamos a imunização à Prefeitura, e sabendo que a OAB estava realizando esse trabalho voltado para as crianças, fizemos o pedido, que prontamente foi atendido, possibilitando que todas elas tenham seu material para ir à escola", esclareceu a pró-reitora.
