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| 28/04/2021 CAARN e OAB Mossoró realizam vacinação contra H1N1

A OAB Mossoró recebeu nesta quarta-feira, 28, advogados associados à seccional para a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra H1N1 de 2021.

O agendamento aconteceu no período de 20 a 23/04, de forma virtual. Para a Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Mossoró foram destinadas 600 doses aplicadas das 10h30 às 17h30, no estacionamento da sede, na Rua Duodécimo Rosado, nº 1.125, bairro Nova Betânia.

Os sintomas da H1N1 são parecidos com os da Covid-19 e, de acordo com a presidente da OAB Subseção Mossoró, “a vacina vem em um bom momento e pode até contribuir com a diminuição do número de filas para o teste do novo coronavírus. Os advogados estarão imunizados e poderão evitar confundir os sintomas. A OAB Mossoró exerce também esse papel de exemplo para as pessoas se vacinarem contra a H1N1 e da importância da vacinação no geral”, analisa Bárbara Paloma Vasconcelos.

Já existe uma vacina para a H1N1, disponível gratuitamente na rede pública de saúde para crianças até seis anos, gestantes, idosos e pacientes com doenças crônicas.

GRIPE SUÍNA E CORONAVÍRUS (COVID-19)

O vírus H1N1 é transmitido pelo contato direto com pessoas ou objetos contaminados, através de via aérea ou por meio de partículas de saliva e secreções das vias respiratórias.

Por exemplo, se uma pessoa tosse ou espirra, as partículas do vírus podem contaminar alguém que esteja ao seu lado ou objetos e superfícies próximos. Os sintomas são semelhantes aos da gripe usual, como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares e articulares, dor de garganta e, às vezes, diarreia e vômito. Certos pacientes, no entanto, podem apresentar complicações maiores.

Assim como a H1N1, o coronavírus é transmitido pelo contato direto com pessoas ou objetos contaminados. A doença pode se disseminar por meio de pequenas gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando alguém doente tosse ou espirra. Essas gotículas podem pousar em objetos ou superfícies e, quando tocamos neles e em seguida nos olhos, nariz ou boca, podemos contrair a doença.

Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes também podem sentir dores, congestão nasal, coriza, garganta inflamada e diarreia, além da perda de paladar. Os sinais iniciais geralmente são leves e começam gradualmente.

Os grupos de risco são os mesmos da H1N1: idosos e pessoas com doenças preexistentes, como diabetes, câncer, doenças cardíacas e pulmonares, como a asma.

A prevenção também é a mesma: adotar medidas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel com frequência; higienizar objetos de uso pessoal; evitar aglomerações e tomar medidas de higiene respiratória ao tossir e espirrar, cobrindo a boca ou nariz com o cotovelo ou um lenço descartável.

VACINAÇÃO E COVID-19

Segundo uma pesquisa preliminar realizada na Holanda, uma dose da vacina da gripe pode diminuir os riscos de uma pessoa ser infectada pelo novo coronavírus. A análise dos pesquisadores mostrou que os profissionais da área da saúde que tomaram a vacina eram 39% menos prováveis de ter covid-19.

Em julho do ano passado, pesquisadores do Hospital Mayo Clinic, nos Estados Unidos, descobriram que adultos que haviam recebido vacinas contra a gripe, poliomielite, catapora, antissarampo, parotidite e rubéola (VASPR, ou tríplice viral), influenza tipo b, hepatite A e B, ou contra infecções bacterianas nos últimos cinco anos corriam menos riscos de pegar o novo coronavírus do que aqueles que não receberam nenhuma dose. No Brasil, a vacina da tuberculose (BCG) está sendo testada.

O estudo indica que isso acontece porque uma vacina contra um vírus, como o da H1N1, por exemplo, pode acabar fazendo com que o organismo humano produza moléculas capazes de lutar contra infecções, inclusive contra a Covid-19.